"Enquanto o centro de São Paulo ardia, na noite de terça-feira (11), com os protestos contra o aumento da tarifa de ônibus, não longe dali, no Complexo Cultural Tomie Ohtake, o sociólogo espanhol Manuel Castells fornecia em tempo quase real uma explicação teórica para manifestações como aquela, que nascem na rede e ganham as ruas do mundo."
Leia matéria na íntegra aqui
Ver também
- + Fronteiras: Lições de Castells sobre indignação
- Terra: Não basta apenas criticar na internet, diz sociólogo Manuel Castells
- PortoAlegre.cc: O que Castells deixa de lição para Porto Alegre
- Sul 21: “Atual modelo de democracia representativa está esgotado”
- G1: Em evento no RS, Castells destaca coordenação de movimentos sociais
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13 de junho de 2013
11 de março de 2011
Castells: o papel da internet na mobilização social
Revista ARede Online, jan/fev, traz uma entrevista com Manuel Castells publicada recentemente no portal da Universitad Oberta de Catalunya e reproduzida pelo site Outras Palavras. O sociólogo espanhol fala sobre o papel da internet na mobilização social, mais especificamente sobre os últimos movimentos revolucionários nos países do norte da África e Oriente Médio.
Destaco aqui dois trechos e deixo o link para a leitura da íntegra da entrevista.
A internet: condição necessária, mas não suficiente
Jordi Rovira – Os movimentos sociais espontâneos na Tunísia e Egito pegaram desprevenidos os analistas políticos. Como sociólogo e estudioso da Comunicação, você foi surpreendido pela ação da sociedade-rede destes países, em sua mobilização?
Manuel Castells – Na verdade não. No meu livro ‘Comunicação e Poder’, dediquei muitas páginas para explicar, a partir de uma base empírica, como a transformação das tecnologias de comunicação cria novas possibilidades para a auto-organização e a automobilização da sociedade, superando as barreiras da censura e repressão impostas pelo Estado. Claro que não depende apenas da tecnologia. A internet é uma condição necessária, mas não suficiente.
Os grandes meios de comunicação não têm escolha
Jordi Rovira – A aliança entre meios de comunicação convencional e novas tecnologias é o caminho a seguir no futuro, para enfrentar com êxito os grandes desafios?
Manuel Castells – Os grandes meios de comunicação não têm escolha. Ou aliam-se com a internet e com o jornalismo cidadão, ou irão se marginalizando e tornando-se economicamente insustentáveis. Mas hoje, essa aliança ainda é decisiva para a mudança social. Sem Al Jazeera não teria havido revolução na Tunísia.
Ativismo digital:
Quem tem medo da Internet?
Destaco aqui dois trechos e deixo o link para a leitura da íntegra da entrevista.
A internet: condição necessária, mas não suficiente
Jordi Rovira – Os movimentos sociais espontâneos na Tunísia e Egito pegaram desprevenidos os analistas políticos. Como sociólogo e estudioso da Comunicação, você foi surpreendido pela ação da sociedade-rede destes países, em sua mobilização?
Manuel Castells – Na verdade não. No meu livro ‘Comunicação e Poder’, dediquei muitas páginas para explicar, a partir de uma base empírica, como a transformação das tecnologias de comunicação cria novas possibilidades para a auto-organização e a automobilização da sociedade, superando as barreiras da censura e repressão impostas pelo Estado. Claro que não depende apenas da tecnologia. A internet é uma condição necessária, mas não suficiente.
Os grandes meios de comunicação não têm escolha
Jordi Rovira – A aliança entre meios de comunicação convencional e novas tecnologias é o caminho a seguir no futuro, para enfrentar com êxito os grandes desafios?
Manuel Castells – Os grandes meios de comunicação não têm escolha. Ou aliam-se com a internet e com o jornalismo cidadão, ou irão se marginalizando e tornando-se economicamente insustentáveis. Mas hoje, essa aliança ainda é decisiva para a mudança social. Sem Al Jazeera não teria havido revolução na Tunísia.
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17 de agosto de 2010
O mundo é a internet.
Compartilho aqui com vocês a opinião de Manuel Castells, sociólogo espanhol, veiculada em recente entrevista a Juan Cruz, do jornal El País.
“...a internet é nosso contexto de comunicação, é o que temos, é o que vivemos, não é uma coisa estranha, é como pensar como vivemos com eletricidade. Nem pensamos nisso. Para os jovens de 20 anos, para não falar das crianças de cinco anos, o mundo é a internet. Não se concebe outro mundo que o da internet. A questão da pouca familiaridade com a internet se resolve quando a minha geração desaparecer.”
Para pensar bem...
“...a internet é nosso contexto de comunicação, é o que temos, é o que vivemos, não é uma coisa estranha, é como pensar como vivemos com eletricidade. Nem pensamos nisso. Para os jovens de 20 anos, para não falar das crianças de cinco anos, o mundo é a internet. Não se concebe outro mundo que o da internet. A questão da pouca familiaridade com a internet se resolve quando a minha geração desaparecer.”
Para pensar bem...
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