Computadores já são a regra, e não a exceção, nas escolas paulistas, dizia a nota do Estadão, em matéria recente. Continuei lendo empolgada que sou com as questões da inclusão digital. Na cidade de São Paulo, 100% dos estabelecimentos de ensino da rede municipal têm laboratórios de informática. Na rede pública do Estado, o número é de 50,4%. Muito animador pra quem está envolvido com projetos de capacitação para a incorporação do uso pedagógico de novas mídias. Mas de repente...Entre as escolas privadas, somente as muito "alternativas", que vêem na tecnologia uma ameaça, ainda mantêm os alunos longe dos computadores.
Muito alternativas??? Uma ameaça??? Humm, que medo!
Não perco a empolgação não, deixo sim uma sugestão de leitura e um trechinho pra instigar: "Temos uma tendência a considerar as antigas, (ou já dominadas por nós), técnicas como culturais e cheias de valor, enquanto as novas são bárbaras e contrárias à vida. Alguém que condena a informática não pensaria em criticar a impressão e muito menos a escrita. Isso porque a impressão e a escrita já fazem parte de nós, da nossa maneira de pensar, de nos comunicar, de ensinar, de aprender. Mas ela deve ter causado um impacto semelhante quando surgiu." Os caminhos do professor na Era da Tecnologia, de Sylvia Figueiredo Gouvêa.
Olá Sônia,
ResponderExcluirEm primeiro lugar, parabéns por seu novo Blog. Está o máximo!
É triste pensar que ainda existam escolas no estado de SP que não possuem laboratórios de informática. O número informado na pesquisa (50,4%) ainda é muito pequeno. Se levarmos em consideração que na cidade de São Paulo 100% das escolas estão informatizadas e que a grande maioria do ABC também está, o que resta para o interior? Uns 10%???
E estados mais pobres do nordeste? Como deve estar a situação?
Rafael, obrigada pela visita.
ResponderExcluirTenho estado pelo Nordeste capacitando professores para o uso da Internet em sua prática cotidiana. Não tenho dados sobre o número de equipamentos, mas sei da grande disposição dos governos em capacitar os profisionais. Há uma demanda grande vinda dos próprios educadores. Bom sinal, vc não acha?
Abração, Sônia.